HackLAIS





O que é o HackLAIS: Brasil sem Sífilis?

É uma maratona interdisciplinar de três dias, que tem como objetivo o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas ao combate, prevenção e diagnóstico precoce da Sífilis.

Durante os três dias de maratona, as equipes terão o suporte de especialistas da área de negócios, tecnologia, saúde, educação e design, todos à disposição para auxiliar no desenvolvimento das ideias.

Por que desenvolver tecnologias para o combate a Sífilis?

Com um aumento de mais de 5.000% no número de casos de Sífilis nos últimos anos, o Brasil sofre uma verdadeira epidemia. Uma doença do século passado volta a atormentar não só o nosso país, mas diversos outros países do mundo. Os EUA por exemplo, tiveram um aumento de 18% nos casos.  

É indispensável pensar no desenvolvimento de tecnologias que possam auxiliar na decisão de políticas de saúde por meio de dados, no desenvolvimento de equipamentos de baixo custo para diagnóstico rápido da doença ou, até mesmo, o desenvolvimento de aplicativos que possam conscientizar a população sobre como se prevenir, fazer a testagem e se curar da doença.

O que podemos fazer para combater esta infecção?

Imagine então que nosso sistema de saúde tenha tecnologias para enfrentamento da sífilis nestas três dimensões: prevenção, diagnóstico e tratamento.

Ter a possibilidade de, em um curto espaço de tempo, desenvolver tecnologias em rede que permitam o monitoramento síncrono da população, a identificação dos grupos de risco, o diagnóstico e o prognóstico. Desenvolver, também, inteligências artificiais que aprendam, compreendam e sinalizem formas de antecipação de problemas.

Uma plataforma comum em que o profissional de saúde possa acessar de qualquer lugar, com um único login e senha, tendo contato com todas as plataformas de diagnostico, tratamento e prevenção, em sistemas onde os próprios profissionais possam tirar dúvidas sobre os problemas correlatos, facilitando o diagnóstico de forma ágil e integrada, promovendo a redução dos números da doença.

Como seria possível desenvolver sistemas assim?

Juntando diversas pessoas com pensamentos diferentes para realizarem brainstormings e desenvolverem protótipos que ajudem a oferecer ao SUS, um instrumento a ser aplicado junto às secretarias estaduais e municipais de saúde, cujo propósito será estruturar, conectar, ampliar e implantar uma rede de atenção e cuidado para o controle, a identificação, a notificação e a localização dos casos para auxiliar no combate à sífilis.

Quais os nossos desafios?

 Desenvolver protótipos que superem os modelos disponíveis, a partir da elaboração de projetos de dispositivos físicos e virtuais que ajudem a prevenir a infecção de sífilis, a identificação de casos e monitoramento da transmissibilidade nos seus diversos formatos e variações.

Quais as etapas?

 Ao final do evento, espera-se que cada grupo entregue um projeto de desenvolvimento tecnológico de combate à sifilis, que contenha as etapas descritas a seguir:

  1. Planejamento / perguntas orientadoras para desenvolvimento
  2. Desenvolvimento / perguntas orientadoras para desenvolvimento
  3. Prototipação / perguntas orientadoras para desenvolvimento

Conteúdo de planejamento

 O que é? Visa elaborar o conceito, o plano de funcionamento da plataforma (especificando o planejamento tecnológico, de software, as regras e modelo de negócio) e a estratégia de implantação e comunicação. Alguns exemplos de itens a serem contemplados:

  • Descrever o que é uma plataforma de combate à sífilis (conceito ideal) e em que ele se diferencia dos modelos disponibilizados usualmente;
  • Descrever como os modelos propostos de combate e redução da sífilis responde às necessidades dos profissionais de saúde no âmbito da prática;
  • Descrever como o dispositivo, software, técnica ou modelo pensado garante a predição e a projeção de dados para combate à sífilis;
  • Planejar estratégias tecnológicas contendo estrutura de apresentação de dados na perspectiva do combate e monitoramento nas salas simuladas e na rede de atenção de combate à sífilis através das salas de situação;
  • Criar modelo de avaliação de sistemas que atuem no combate à sífilis;
  • Elaborar critérios de adaptação de sistemas ou de coleta e uso de dados de identificação e redução da sífilis;
  • Propor maneiras eficientes de comunicação e sistemas de planejamento de diagnóstico da sífilis;
  • Desenvolver um plano de ação que contemple plano de comunicação (integrar, motivar e fidelizar usuários no combate à sífilis).

 Perguntas orientadoras:

Qual o conceito de Combate à sífilis norteador do projeto?

Como contemplar diferentes visões tecnológicas (técnicas, linguagens, métodos) promovendo experiência de combate e redução do números de infectados ?

Como funcionam os sistemas de predição e combate de outros agravos e como podem ser melhorados?

Como valorizar e incorporar o conhecimento e experiência do trabalhador do SUS no combate à sífilis?

  • no processo de diagnose;
  • no processo de realização do trabalho clínico
  • na interação entre os usuários, e  sistemas
  • Como padronizar a estrutura pedagógica mantendo a autonomia das instituições de ensino?

Como usar melhorar a empregabilidade do uso de recursos financeiros e humanos no combate à sífilis?

Como mobilizar, sensibilizar e promover a comunicação no combate à sífilis e redução da infecção?

Como as diversas plataformas tecnológicas podem ser acessadas a partir de diversos ambientes? (Dispositivos: PC, mobile, etc.; com internet lenta, rápida, etc.)para a solução pretendida?

Como usar IOT para planejar formas de combate àsífilis?

Como elaborar tecnologias para que o usuário possa avaliar o risco do paciente e possa fazer a gestão desse risco?

Como elaborar plataformas de apresentação de conteúdo (como app, game, portal) que desenvolva estratégias de monitoramento dos riscos do usuário em relação a sífilis?

Como fazer uma plataforma que reúna ações de combate, ações estruturais que deem acesso a informação de estratégias de prevenção e, a partir daí, promova elementos de prevenção para cada usuário.

Utilização de inteligência artificial (um bot ou um sistema de alerta por mensagem) que destaque elementos de ação combinada?

Conteúdo de desenvolvimento

O que é? Nessa etapa será necessário levantar os requisitos de software e elaborar modelos visuais, como fluxogramas e mapas mentais, por exemplo. Apresentando a arquitetura da informação e design. Alguns exemplos de itens a serem contemplados:

  • Levantar requisitos prioritários (delimitação de requisitos padrão e flexíveis);
  • Categorizar e priorizar requisitos prioritários;
  • Elaborar o design (usabilidade, acessibilidade e interação entre perfis de usuários e as plataformas de inteligência para atuar em rede);
  • Criar projeto de arquitetura de integração para trabalhar com dados de mortalidade, diagnóstico precoce, para as diversas maneiras de manifestação do agravo;
  • Integrar elementos das tecnologias do Ministério da Saúde já existentes;
  • Criar espaços de integração entre usuários, prefeituras, estados e a rede federal, para compreender a mancha epidemiológica das infecções, das diversas formas de contaminação e o monitoramento da relação de diagnose e tratamento.

Perguntas orientadoras:

Como navegar na plataforma/sistema/dispositivo pretendido?

Como promover a interatividade do método, sistema e dispositivo elaborado em rede e comunicado com as salas de situação?

Diretório de combate a sífilis: como apresentar? Que informações mostrar? Em que atuará(formas de diagnóstico, tratamento, identificação e monitoramento)?

Como os gestores vão acompanhar os processos previstos na tecnologia desenvolvida (dashboard – Personal Learning Enviroment– sistema de BI aberto)?

Que tipo de mídia/tecnologia vai utilizar?

Como integrar elementos desta tecnologia com novos dados, ou com novos diagnósticos relativos ao agravo?

Como fazer gestão destes dados produzidos com as equipes de saúde?

Como seria a“inteligência” do sistema?

Que tipo de rede de aprendizagem/neural, pode ser colocada disponível para a redução dos dados da sífilis.

 Conteúdo de desenvolvimento

O que é? É o projeto visual (programação e identidade) condizente com o planejamento e desenvolvimento elaborados previamente. Por protótipo entende-se a construção de telas ou mockups para a tecnologia proposta, considerando o trajeto e experiência de uso do usuário ou da forma que o sistema se integra a outros.

Sugere-se utilizar o software livre e virtual: www.moqups.com.

Qual o prêmio?

A equipe vencedora terá como prêmio o apoio à apresentação do projeto em um evento internacional sobre o tema (desde que seja submetido e aprovado e com a proposta do tema desenvolvido no evento) mais R$ 5 mil; Para o segundo colocado R$ 3 mil e, para o terceiro, R$ 2 mil. Os prêmios serão em produtos de tecnologia. Para o segundo e terceiro colocado haverá o apoio para apresentação do projeto em eventos nacionais sobre o tema (desde que também seja submetido e aprovado).